Por Natália Camoleze
Em Pardinho, interior de São Paulo, Daniella Pelosini produz café das variedades IAC 144, IAC 62, catuaí vermelho, catuaí amarelo e tupi, e sua colheita é tardia em relação a outras regiões brasileiras que começarão a colher em breve.
Sobre o momento atual com o covid-19 (coronavírus), Daniella aponta que tomou as medidas necessárias para proteger ao máximo seus funcionários. “Providenciei álcool gel e dividimos o pessoal para trabalharem de duas pessoas por talhão e distante um dos outros. Aproveitei as cartilhas do Senar e de cooperativas, imprimi e deixei em um lugar fixo em que eles almoçam, além de muita conversa sobre as precauções necessárias”.
Foto: Felipe Gombossy / Café Editora
Daniella acredita que este ano a colheita irá adiantar para o final de junho. “Até lá muita coisa deve mudar, vamos acompanhar como os produtores irão tratar a colheita agora e nos adaptar a todas as regras. Espero que até lá a situação já esteja branda e melhor”.
O objetivo de Daniella é manter seus funcionários o mais seguros possível. Ela ainda conta que ajudou o Hospital das Clínicas local com a doação de 2000 máscaras e 500 aventais. “Uma forma que achamos de colaborar. É o que precisamos no momento: cuidar, ajudar, persistir
e colaborar!”.
Foto: Felipe Gombossy / Café Editora
Em relação à safra deste ano, Daniella está ansiosa já que em 2019 a quantidade de grãos foi bem abaixo do esperado por conta dos problemas climáticos, “esse ano está bem diferente, a produção está linda, mas enxergamos o problema com a mão de obra, justamente pelo coronavírus. Vamos nos adaptando, não podemos parar. O agro não para!”