O 7º Prêmio Ernesto Illy Internacional, realizado em 17 de novembro, em Roma, na Itália, finalmente revelou a classificação dos cafeicultores brasileiros que venceram o 31º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso.
O produtor mineiro Claudio Esteves Gutierrez, da Chapada de Minas, descobriu que ficou em primeiro lugar no 31º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso. Sua fazenda Tahiti produz um café suave, muito apreciado em espresso, com notas marcantes de chocolate e açúcar mascavo.
Claudio Esteves Gutierrez, da Chapada de Minas
“A maior conquista é o reconhecimento, já que nosso café é sempre finalista e campeão em diversos concursos de qualidade. O maior desafio é aliar a busca pela qualidade sem prejudicar a saúde financeira do nosso negócio”, revela Claudio, cuja história com a illy começou há quase 20 anos, quando em 2005 recebeu a visita de Anna Illy e alguns diretores da empresa. “Temos muito orgulho dessa parceria longeva, pois a illycaffè é uma empresa que trabalha com preço justo e respeito ao cafeicultor”, finaliza.
Participando pela primeira vez da premiação, João Batista dos Santos, cuja propriedade fica em Araponga, nas Matas de Minas, ficou surpreso e feliz com a conquista do 2º lugar nacional e com a possibilidade de conhecer a premiação internacional. Com um café adocicado, floral e ao mesmo tempo encorpado, o produtor começou a vender recentemente seus grãos para a illycaffè.
João Batista dos Santos, das Matas de Minas
“Minha história com a empresa ainda é muito recente. A illy representa uma parceria para o produtor que dá valor ao nosso café. Além disso, leva ao consumidor não só o nosso produto, mas também a história de cada um. Espero que a próxima geração veja o café como uma bebida muito preciosa, que dá muito prazer. Além de ser uma ótima fonte de renda e energia. Porém, devemos ter consciência do nosso dever de preservar a vida e o meio ambiente para as gerações futuras”, finaliza João.
Da cidade de Muzambinho, no Sul de Minas, o produtor Candido de Sordi Machado – 3º colocado nacional - já ficou entre os 40 finalistas em duas outras ocasiões. No evento internacional, em Roma, foi representado por sua esposa Irene e sua filha Bianca. “É um orgulho para a gente poder vender os cafés para a illy, porque é uma empresa responsável, referência mundial em qualidade e preocupada com a origem dos cafés que compra, além de valorizar a nossa produção, oferecendo preços mais convidativos”, conta o produtor, para o qual o café significa simplesmente tudo.
Candido de Sordi Machado, do Sul de Minas, foi representado por sua esposa Irene e sua filha Bianca
“Eu levanto de manhã e tomo café, saio cedo de casa para cuidar do café, depois do almoço, tomo mais um cafezinho antes de sair novamente para a lavoura de café. À noite, por incrível que pareça, ainda tomo café antes de dormir (e não perco o sono) e me deito na cama pensando no que irei fazer no café no dia seguinte. Para o meu país, o café é uma cultura muito importante, pois somos o maior produtor, exportador e consumidor desta bebida. Sinto-me honrado em poder fazer parte desta cadeia tão importante”, revela.
Junto com eles, também participaram da cerimônia os vencedores da 30ª edição do prêmio, realizado no formato virtual ainda em decorrência do período pandêmico. São eles: Agro Fonte Alta (Sul de Minas), Daniella Romano Pelosini (São Paulo) e José Marques de Araújo (Matas de Minas).
O prêmio, que leva o nome do líder visionário da illycaffè e filho do fundador da empresa, celebra o trabalho que a illy vem fazendo todos os dias nos últimos 30 anos, lado a lado com os cafeicultores, para oferecer o melhor café sustentável que existe.
O prêmio foi atribuído por um painel independente de 9 especialistas que examinaram os melhores lotes da safra 2021-2022 através de uma degustação às cegas de 9 cafés dos 9 países finalistas: Brasil, Costa Rica, El Salvador, Etiópia, Guatemala, Honduras, Índia, Nicarágua e Ruanda.
A cooperativa CoopeAtenas R.L. da Costa Rica ganhou o prêmio Coffee Lovers' Choice atribuído por um painel de consumidores que, nas semanas anteriores ao evento, realizou testes às cegas das amostras de café illy em Trieste, Milão, Paris, Londres e São Francisco e classificou suas preferências.