Produção colombiana de café apresenta problemas na formação dos frutos

A Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC) destaca estabilidade na produção colombiana de café arábica. No mês de janeiro, a produção alcançou 868 mil sacas, mesmo volume registrado no ano passado. A FNC também chamou atenção para os problemas ocasionados pelo La Niña e para a queda de 10% nas exportações nos últimos 12 meses. 

A Colômbia há três anos sente os impactos do excesso de chuva nas lavouras, o que, segundo a FNC, justifica a baixa produtividade no último ano. O relatório mais recente indica que as condições do tempo começaram a melhorar, mas que impactaram a produção durante o período de floração e formação dos frutos. 

Nos últimos 12 meses (fevereiro de 2022 a janeiro de 2023), a produção ficou perto de 11,1 milhões sacas, 10% a menos em relação às quase 12,4 milhões de sacas no ciclo anterior. No ano cafeeiro, entre outubro de 2022 e janeiro de 2023, a produção foi de 3,8 milhões de sacas. O volume representa 14% a menos do que em relação ao período anterior, que foi de quase 4,4 milhões de sacas. 

O relatório mostrou que os embarques da Colômbia atingiram 11,2 milhões de sacas no último ano. No ciclo anterior, o mercado internacional recebeu 12,4 milhões de sacas. No comparativo do mês, a queda é ainda mais significativa, com 19% a menos de sacas exportadas. No mês passado, o volume embarcado pela Colômbia foi de 835 mil sacas. "E, no ano cafeeiro, as exportações chegaram a 3,7 milhões de sacas, 15% a menos do que as 4,3 milhões postadas no exterior no mesmo período anterior", afirma o relatório. 

As informações são do Notícias Agrícolas.