A primeira semana de junho foi marcada por uma sequência negativa na Bolsa de Nova York. Mesmo com pressão da entrada da nova safra do Brasil, a queda do dólar comercial e a possibilidade de chuvas no cinturão produtor forneceram suporte para o desempenho positivo.
Na última sexta-feira (5), o vencimento julho/2020 do contrato "C" encerrou a sessão a US$ 0,9890 por libra peso, acumulando ganhos de 260 pontos em relação à sexta-feira anterior. Na ICE Europe, o vencimento julho/2020 do canéfora avançou US$ 64 no mesmo intervalo, fechando o pregão a US$ 1.233 por tonelada.
Segundo a Somar Meteorologia, o tempo não apresenta condições para frio extremo nos cafezais do Brasil, sem risco, portanto, de geadas. Contudo, a incidência de chuvas atípicas para esta época do ano pode atrapalhar o andamento da colheita e prejudicar a qualidade do grão.
O dólar comercial encerrou o pregão na última quinta-feira (4) a R$ 5,1315, acumulando desvalorização de 3,9% na comparação com a semana antecedente. A moeda foi pressionada pelo ambiente político menos agitado no Brasil, com a redução de atritos entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Internamente as cotações recuaram, pressionadas pelo andamento da colheita da safra 2020. O mercado permanece relativamente calmo, com poucos negócios fechados. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e canéfora se situaram em R$ 493,35/saca e R$ 335,04/saca, com perdas de 3,9% e 2,8%, respectivamente.
As informações são do CNC.