O mercado futuro do café arábica segue operando com estabilidade para os principais contratos no pregão desta quinta-feira (8), na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Por volta das 13h21 (horário de Brasília), dezembro/20 tinha alta de 60 pontos, valendo 110,20 cents/lbp; março/21 subia 70 pontos, negociado por 112,50 cents/lbp; maio/21 tinha valorização de 60 pontos, valendo 114 cents/lbp; e julho/21 registrava alta de 60 pontos, negociado por 115,55 cents/lbp.
O site internacional Barchart voltou a destacar as condições do clima nas lavouras brasileiras: “as áreas de cafeicultura de Minas Gerais, a maior região produtora de café arábica do Brasil, enfrentaram temperaturas acima da média e uma falta de chuvas significativas nos últimos cinco meses, o que esgotou os níveis de umidade do solo e os recursos hídricos para irrigação".
As previsões mais recentes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam o retorno gradual das chuvas para o sul de Minas Gerais a partir deste sábado (10). Segundo o modelo Cosmo, a tendência é de chuva no extremo sul mineiro, com precipitação entre 20 e 30 mm.
Outro fator de apoio para o arábica é a redução no fornecimento de café da Colômbia, o segundo maior produtor mundial de grãos da espécie. A Colômbia informou, na terça-feira (6), que suas exportações de café em setembro caíram -12%, para 886 mil sacas.
O mercado de canéfora (conilon), na Bolsa de Londres, segue operando com estabilidade, indicando um dia tranquilo após duas sessões de baixas. Novembro/20 tinha alta de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 1253; janeiro/21 tinha valorização de US$ 4 por tonelada, negociado por US$ 1270; março/21 subia US$ 7 por tonelada, negociado por US$ 1288; e maio/21 tinha alta de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 1303.
As informações são do portal Notícias Agrícolas.