Com o objetivo de estruturar e colocar em execução o planejamento do Conselho Nacional do Café (CNC) para 2021, o presidente Silas Brasileiro visitou, na semana passada, cooperativas associadas do Sul de Minas Gerais. Ele afirma que a cafeicultura, após passada a pandemia da covid-19, viverá um novo momento e há necessidade de planos para que o setor seja cada vez mais competitivo.
“Precisamos nos planejar e a ida ao Sul de Minas foi pensando em algo inovador para o ano que vem. Sabemos que a economia mundial passará por uma grande transformação e queremos ter nosso projeto pronto para sermos mais dinâmicos e eficientes em benefício de nossas cooperativas e do produtor rural”, comenta.
Diante da expectativa da chegada de uma vacina para combater o novo coronavírus – Pfizer e BioNTech anunciaram eficácia de 95% após conclusão de testes; Sinovac e Butantan realizam fase final de testes com expectativa positiva, por exemplo – e do pouco tempo para se pensar em ações a serem executadas em 2021, Silas aponta a necessidade de se pensar em uma estrutura dinâmica e que venha a atender os desafios após esse período conturbado que estamos vivendo.
Ele reforça que a missão principal da entidade é, em união com os demais elos da cadeia produtiva do café junto aos Poderes Executivo e Legislativo, a defesa do produtor, garantindo renda a ele, e as cooperativas contribuem de forma direta para alcançarmos esse objetivo.
“O Sul de Minas possui dinamismo como um todo, em especial no cooperativismo. Dos cafés que o Brasil exporta, metade sai da região, que conta com porto seco instalado, com estrutura definida, e cooperativas dinâmicas, o que faz uma diferença extraordinária para analisarmos investimentos em logística visando à otimização do transporte para a redução dos custos da cafeicultura”, detalha.
O presidente do CNC reforça que vem se reunindo com presidentes e diretores das cooperativas associadas para que se chegue, de forma célere, a um planejamento eficiente, que venha contribuir para a geração de receitas à balança comercial do País.
“A fixação do homem no campo e a sucessão familiar é o grande diferencial que podemos fazer, garantindo qualidade de vida ao produtor de café. Isso se faz com planejamento e por isso buscamos subsídios para que o plano de ação de 2021 apresente opções que permitam um CNC mais participativo e presente nas origens produtoras, possibilitando que a cafeicultura tenha resiliência diante das dificuldades econômicas que se apresentem no pós-pandemia”, conclui.
As informações são do CNC.