O mercado futuro do café tipo canéfora (conilon), na Bolsa de Londres, opera com expressiva valorização para os principais contratos no pregão desta segunda-feira (25). De acordo com o Haroldo Bonfá, analista de mercado da Pharos Consultoria, preocupações com os embarques do Vietnã voltam a dar suporte aos preços.
Por volta das 12h08 (horário de Brasília), novembro/21 tinha alta de US$ 81 por tonelada, valendo US$ 2215; janeiro/22 tinha alta de US$ 55 por tonelada, valendo US$ 2196; março/22 tinha alta de US$ 37 por tonelada, valendo US$ 2134; e maio/22 tinha alta de US$ 35 por tonelada, valendo US$ 2107.
Desde o começo do ano, o maior produtor de café canéfora do mundo enfrenta problemas para embarcar café. Com a retomada das economias e a crise logística, as condições ficaram ainda mais críticas nos últimos meses. Segundo o analista, o mercado opera neste pregão de olho nos números de embarques de outubro e com a perspectiva de um recuo ainda mais expressivo.
Na Bolsa de Nova York (ICE Future US), o café tipo arábica também passou a operar do lado positivo da tabela, após abrir a semana com desvalorização. Dezembro/21 tinha alta de 175 pontos, negociado por 201,60 cents/lbp; março/22 tinha alta de 175 pontos, cotado a 204,35 cents/lbp; maio/22 tinha valorização de 165 pontos, valendo 205 cents/lbp; e julho/22 tinha alta de 155 pontos, valendo 205,45 cents/lbp.
No caso do arábica, o setor segue acompanhando o retorno das chuvas no Brasil. Após a seca prolongada e três geadas, especialistas afirmam que a possibilidade de uma grande safra em 2022 é mínima, o que deve manter os preços firmes no mercado externo. As chuvas aliviam a condição de estresse hídrico, mas não recuperam o potencial produtivo da planta.
As informações são do Notícias Agrícolas.