A primeira semana de julho encerrou com o mercado futuro de café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) tentando uma recuperação. Com o feriado de segunda-feira, 4 de julho, nos Estados Unidos, os últimos dias não apresentaram muitas alterações no cenário.
A desvalorização do vencimento mais líquido, setembro/2022, foi de 0,14% (30 pontos), fechando o dia de ontem (7) a 218,90 centavos de dólar por libra-peso, representando uma queda semanal de 575 pontos. O canéfora (robusta), na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), fechou a quinta-feira em queda semanal de US$ 11,00, a US$ 2033 por tonelada.
O dólar à vista caiu ontem. A moeda fechou cotada a R$ 5,3451, representando 1,42% de queda com relação ao dia anterior (6). Entretanto, na semana, houve valorização de 0,46%.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações domésticas do café arábica e canéfora seguiram caminhos distintos ontem. Segundo os pesquisadores, as cotações do arábica caíram com os preços sendo pressionados pelas desvalorizações no mercado futuro internacional e do dólar.
Agentes mantiveram-se afastados do spot nacional e poucos negócios foram fechados. Já o robusta teve suas cotações de estáveis valorizadas. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.358,75 por saca e R$ 708,26 por saca, com variação semanal de 0,00% e +0,66%, respectivamente.
A Somar Meteorologia informa que o tempo seco e ensolarado, importante para a continuação da maturação dos grãos e para a colheita do café, deve permanecer por mais alguns dias. A boa notícia é que não há previsão de frio intenso nas áreas cafeeiras nos próximos dias. No entanto, segue o alerta da Somar e do Inmet de uma nova frente fria chegando ao Centro-Sul brasileiro na segunda quinzena deste mês.
As informações são do Conselho Nacional do Café.