Nesta terça-feira (27), os contratos futuros realizam ajustes nos preços após encerrar a última sessão com expressiva valorização. Segundo analistas que acompanham a entrada de uma nova massa de ar frio no Brasil, a tendência é que os próximos dias sejam marcados por volatilidade climática no mercado de café.
Por volta das 12h18 (horário de Brasília), setembro/2021 tinha queda de 720 pontos, valendo 200,50 cents/lbp; dezembro/2021 tinha baixa de 715 pontos, cotado a 203,60 cents/lbp; março/2022 tinha baixa de 720 pontos, valendo 205,40 cents/lbp; e maio/2022 tinha baixa de 710 pontos, valendo 206 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o canéfora (conilon) também opera com desvalorização. Setembro/2021 tinha queda de US$ 41 por tonelada, valendo US$ 1923; novembro/2021 baixa de US$ 39 por tonelada, cotado a US$ 1936; março/2022 registrava baixa de US$ 42 por tonelada, valendo US$ 1910; e maio/2022 tinha baixa de US$ 47 por tonelada, valendo US$ 1902.
De acordo com dados da Minasul, as perdas na safra de 2022 do café podem chegar a 30% após as geadas. Segundo José Marcos Rafael Magalhães, presidente da cooperativa, nos próximos 15 dias o cenário ficará mais claro, mas a permanência de temperaturas baixas nas lavouras continua prejudicando a produção do ano que vem.
As informações são do Notícias Agrícolas.