A terça-feira (9) iniciou com quedas técnicas no mercado futuro do café arábica, mas logo reagiu, finalizando com altas acima de 100 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Maio/2021 teve alta de 125 pontos, valendo 130,40 cents/lbp; julho/2021 registrou valorização de 125 pontos, negociado por 132,40 cents/lbp; setembro/2021 também teve alta de 125 pontos, valendo 134,25 cents/lbp; e dezembro/2021 registrou valorização de 135 pontos, valendo 136,20 cents/lbp.
De acordo com a análise internacional do site Barchart, mais uma vez os preços tiveram suporte nas condições climáticas do Brasil. "Os preços do café dispararam na terça-feira devido à perspectiva de persistência das condições de seca no Brasil, o maior produtor mundial de café arábica", afirma.
A Somar Meteorologia informou na segunda-feira (8) que as chuvas da semana passada em Minas Gerais, a maior região produtora de arábica do Brasil, mediram apenas 35,7 mm, ou 61% da média histórica.
Além das questões climáticas, os preços no mercado futuro voltam a subir com otimismo de uma demanda mais aquecida nos Estados Unidos, principal consumidor do café brasileiro. "Uma vez que o alívio da pandemia de Covid-19 nos EUA permite que mais restaurantes e cafeterias reabram. A média de 7 dias de novas infecções pelo vírus nos EUA caiu para 58.064 na segunda-feira, a menor em 4 meses", complementa a análise.
A manhã desta quarta-feira (10) segue com valorização e otimismo com a demanda americana. Por volta das 7h22 (horário de Brasília), maio/2021 tinha valorização de 160 pontos, negociado por 132 cents/lbp; julho/2021 registrava alta de 165 pontos, valendo 134,05 cents/lbp; setembro/2021 operava com valorização de 170 pontos, negociado por 135,95 cents/lbp; e dezembro/2021 tinha alta de 140 pontos, valendo 137,60 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o canéfora (conilon) também abriu com valorização. Maio/2021 registrava alta de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 1411; julho/2021 registrava valorização de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 1431; setembro/2021 tinha valorização de US$ 10 por tonelada, negociado por US$ 1449; e novembro/2021 registrava alta de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 1465.
Mercado interno
"Muitos produtores continuaram fora do mercado, aguardando evolução maior dos preços. O mercado físico brasileiro permaneceu firme e comprador, com muita procura por todas as qualidades de café", destacou a análise do Escritório Carvalhaes.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,66% em Guaxupé (MG), valendo R$ 767; Poços de Caldas (MG) teve valorização de 1,40%, negociado por R$ 725; Varginha (MG) teve alta de 1,30%, negociado por R$ 780; e Franca (SP) registrou valorização de 1,32%, valendo R$ 770.
O tipo cereja descascado teve alta de 0,74% em Guaxupé (MG), valendo R$ 820; Poços de Caldas (MG) registrou valorização de 1,29%, negociado por R$ 785; e Varginha (MG) encerrou com alta de 2,41%, valendo R$ 850.
As informações são do Notícias Agrícolas.