Na última semana, os contratos futuros do café caíram nos mercados internacionais por conta do dólar e pelo avanço dos trabalhos de colheita no Brasil e, em menor proporção, pelo conflito comercial entre Estados Unidos e China.
A China informou que adotou tarifas sobre produtos norte-americanos importados como forma de retaliação a tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, contra US$ 34 milhões em bens chineses, o que deve influenciar no desempenho dos contratos.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento setembro/2018 do contrato C declinou 595 pontos, negociado a US$ 1,0915 por libra-peso na quinta-feira. Na ICE Futures Europe, o contrato do café robusta com vencimento em setembro/2018 fechou o pregão de ontem a US$ 1.639 por tonelada, com depreciação de US$ 51.
O dólar comercial, que pressionou as cotações ao se fortalecer na comparação com o real, fechou o dia 5/7 a R$ 3,9344, apresentando alta de 1,5% na semana. Analistas explicam que compras da moeda por importadores e investidores internacionais, para saída do Brasil, foram as responsáveis pelo movimento.
No Brasil, com o recuo dos preços internos os negócios permaneceram praticamente paralisados. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e robusta foram cotados a R$ 441,79/saca e a R$ 337,67/saca, com variações de -2,1% e 0,1%, respectivamente.
As informações são da Ascom