Pouco café no mercado sustenta os preços na Bolsa de Nova York

A manhã desta quinta-feira (23) foi de movimentações positivas nos contratos futuros do mercado de café na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As altas ficaram entre 140 e 255 pontos.

Por volta das 09h58 (horário de Brasília), maio/2020 tinha alta de 140 pontos, negociado por 112 cents/lbp; julho/2020 tinha alta de 270 pontos, valendo 114,75 cents/lbp; setembro/2020 registrava aumento de 255 pontos, valendo 115,55 cents/lbp; e dezembro/2020 tinha alta de 230 pontos, valendo 117,05 cents/lbp.

Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes, afirma que diante da pandemia o mercado do café, assim como todo o setor financeiro, precisa ser avaliado dia após dia. Ele ainda destaca que o mercado cafeeiro tem tudo para se manter estável, mas não está livre de dias de aversão ao risco como observado várias vezes desde que o coronavírus tomou grandes proporções. A falta de café no mercado e o consumo sendo mantido mesmo com cafeterias e padarias fechadas ao redor do mundo são fundamentos que podem ajudar na valorização dos preços em Nova York.

Para os preços, o mercado físico finalizou a quarta-feira (22) com movimentações mistas nas principais praças produtoras do Brasil. O tipo 6 duro teve queda de 0,85% em Guaxupé (MG), valendo R$ 585. Poços de Caldas (MG) teve alta de 0,86%, sendo cotado por R$ 585. Varginha (MG) teve valorização de 0,85%, encerrando o dia por R$ 590. Patrocínio (MG) manteve a estabilidade por R$ 590. Araguari (MG) também não registrou movimentações, mantendo o valor de R$ 590.

O tipo cereja descascado teve alta de 2,46% em Varginha (MG), valendo R$ 625. Poços de Caldas (MG) registrou aumento de 0,75%, negociado por R$ 675. Já em Guaxupé (MG) foi registrado queda de 0,79%, valendo R$ 630.

O tipo 4/5 teve alta de 0,85% em Poços de Caldas (MG), valendo R$ 595. Varginha (MG) subiu 0,84%, negociado por R$ 600. Franca (SP) manteve a estabilidade por R$ 600.

As informações são do Notícias Agrícolas.