O balanço do mercado internacional do café, entre os dias 13 e 16 de abril, ficou praticamente estável, à medida que realizações de lucro reverteram os ganhos registrados anteriormente, que foram puxados pela queda nos estoques certificados.
Em relação a oferta, há preocupação quanto à logística nos portos (com possibilidade de paralisação) e à colheita no Brasil, a partir de maio, em meio à possibilidade de pico de disseminação do novo coronavírus no País. Do lado da demanda, analistas seguem em dúvida se o aumento do consumo de café em casa será suficiente para suprir o fechamento de cafeterias, bares e restaurantes.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento jul/2020 do contrato "C" recuou 5 pontos na comparação com o fechamento da semana anterior, encerrando a sessão de ontem a US$ 1,1970 por libra-peso. Na ICE Europe, o vencimento jul/2020 do café canéfora (robusta) fechou a US$ 1.205 por tonelada, com queda de US$ 14.
Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que a chuva se espalha por boa parte da região sudeste nesse fim de semana, podendo ocorrer temporais no Triângulo Mineiro. Por outro lado, a maior parte de São Paulo e do Rio de Janeiro, assim como o Sul e a Zona da Mata de Minas, terão tempo firme.
O dólar comercial seguiu ritmo ascendente ante o real nesta semana, avançando 3,3% na comparação com a moeda brasileira. Ontem (16), a divisa registrou sua quarta alta consecutiva, influenciada pelo cenário externo, e encerrou o pregão a R$ 5,2565.
No mercado físico, as cotações tiveram leves valorizações, com a alta do dólar sustentando as perdas externas. Os negócios seguem lentos. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e canéfora se situaram em R$ 591,03/saca e R$ 331,07/saca, respectivamente, com altas semanais de 1,2% e 1,9%.
As informações são do CNC.