O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP (Cepea) realizou um cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) do Agronegócio de Minas Gerais, em que constatou uma alta de 3,55% em 2018. Segundo pesquisadores, esse resultado esteve atrelado às altas verificadas aos ramos agrícola (5,6%) e pecuário (0,74%).
Analisando por segmentos, o de insumos do agronegócio aumentou 4,01% em 2018. Entre os ramos, houve crescimento para ambos: 6,10% no agrícola e 2,42% no pecuário. Entre as atividades, destaca-se a alta no faturamento para combustíveis. Já para fertilizantes e alimentação animal, registraram-se baixas em quantidade, mas alta de preços.
O segmento primário agrícola registrou alta de 6,33% no estado mineiro em 2018. Pesquisadores do Cepea indicam que esse resultado foi influenciado pelo crescimento verificado em atividades importantes no estado, como café e soja. No caso do café, o incremento da produção compensou, em termos de valor, a queda significativa nos preços. O segmento primário pecuário teve crescimento de 0,74% no estado em 2018. As atividades de produção de frango, leite e vacas apresentaram altas no período. Já para as demais, foram verificadas baixas, com destaque para suínos e ovos, motivadas por quedas acentuadas nos preços.
A agroindústria de base agrícola teve alta de 8,43% em 2018, influenciada pelo crescimento em atividades de grande peso no estado mineiro, como etanol hidratado, celulose e óleo de soja refinado. Já entre atividades que apresentaram baixas, destacam-se açúcar e café. A agroindústria de base pecuária, por sua vez, apresentou reação a partir do segundo semestre de 2018, fechando o ano com alta. Tal elevação foi motivada pelas maiores produção e preços de produtos lácteos. Já para carnes, as baixas de preço acumuladas foram significativas e motivaram a queda verificada nestas atividades.
As informações são do Cepea.