ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Pesquisadores apontam atraso na colheita como opção de combate ao coronavírus

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/04/2020

1 MIN DE LEITURA

0
0

O café canéfora está prestes a ser colhido no Brasil. Produtores buscam estratégias para prevenção ao coronavírus, que podem incluir o atraso nos trabalhos, solidariedade entre cafeicultores vizinhos e maiores cuidados para contratação de mão de obra.

As lavouras são consideradas um ambiente de menor risco, porém, cooperativas e instituições ligadas aos produtores já se mobilizam com a publicação de cartilhas sobre formas de combater a doença no maior produtor e exportador global de café.

Alguns até recomendam, à medida do possível, um adiamento dos trabalhos, com o objetivo de eventualmente deixar passar o pico da doença no País e obter melhor qualidade, realizando, então, a colheita de um maior número de grãos maduros, os “cerejas”, que são mais valorizados no mercado.

“Estamos pedindo para o produtor esperar um pouco mais pra colher o café. Se o produtor colher o fruto um pouco mais à frente, terá um percentual de cereja maior, aí vamos melhorar ainda mais a qualidade”, informou à Reuters o pesquisador Abraão Carlos Verdin Filho, coordenador técnico de cafeicultura no Incaper, órgão de assistência técnica do Espírito Santo. O pesquisador observou que, diferentemente do arábica, o grão do canéfora não descola facilmente dos ramos, o que também dá ao produtor mais tempo para a colheita.

O engenheiro agrônomo Enrique Alves, da Embrapa Rondônia, estado produtor dos “robustas amazônicos”, disse que alguns produtores de variedades muito precoces já iniciaram os trabalhos. “Tem algumas pessoas já colhendo, a grande maioria café fora do padrão de colheita. Tem colheita, mas não é representativo. A colheita começa na segunda quinzena de abril e o mês forte é maio”, relatou, ponderando que a recomendação é adiar.

“A atividade agrícola não tem como parar, não tem como dizer não vou colher. Se não colher, ninguém bebe café, o que posso fazer é: se posso esperar para colher o café mais maduro, e me organizar melhor, isso eu vou fazer, são estratégias”, acrescentou o agrônomo.

Para o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, como a colheita de arábica só começa na segunda quinzena de maio, o setor terá mais tempo de lidar com as preocupações relacionadas ao coronavírus. Além disso, ele explica que a variedade tem a vantagem de contar com colheita mecanizada na maior parte das áreas. “Temos tempo para ver como vai ser o comportamento da doença”, concluiu. 

As informações são Reuters.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures