A penúltima segunda-feira de novembro (23) iniciou com um mercado futuro do café arábica valorizado nos principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As cotações voltam a registrar altas após uma sessão de desvalorização acima de 500 pontos para as principais referências.
Por volta das 9h02 (horário de Brasília), dezembro/2020 tinha alta de 115 pontos, valendo 116,65 cents/lbp; março/2021 registrava valorização de 155 pontos, valendo 119,60 cents/lbp; maio/2021 teve alta de 160 pontos, negociado por 121,55 cents/lbp; e julho/2021 registrava valorização de 150 pontos, valendo 123,10 cents/lbp.
Também por volta deste horário, o dólar registrava queda de 0,50% e era cotado por R$ 5,36 na venda. O dólar em queda tende a dar suporte para os preços no mercado futuro. "O dólar operava em queda contra o real nos primeiros negócios desta segunda-feira, em início de semana marcado pelo otimismo internacional em relação ao desenvolvimento de uma vacina para a Covid-19 e expectativa dos investidores domésticos pela participação do Ministro da Economia, Paulo Guedes, em três eventos diferentes durante o dia", destaca agência Reuters em sua primeira análise do dia.
O mercado também segue analisando as condições climáticas no Brasil, na América Central e no Vietnã. No Brasil, voltou a chover nas áreas cafeeiras na última semana e o produtor agora espera para entender os reais impactos para a produção da safra 2021.
Já na América Central, o mercado aguarda países como Honduras, Guatemala e Nicarágua se recuperaram dos eventos climáticos que atingiram toda a região nos últimos 15 dias, para saber os impactos na produção de arábica. É importante ressaltar que Honduras está em plena fase de colheita.
No Vietnã, o excesso de água também preocupa o mercado de conilon. A Agência Nacional de Meteorologia do Vietnã disse, na semana passada, que as Terras Altas Centrais do Vietnã, a maior região produtora de café do país, podem receber de 20% a 40% mais chuva do que a média de longo prazo em dezembro.
A Bolsa de Londres abriu o pregão desta segunda-feira (23) com altas técnicas para os principais contratos. Janeiro/2021 tinha alta de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 1394; março/2021 subia US$ 7 por tonelada, negociado por US$ 1402; maio/2021 tinha valorização de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 1413; e julho/2021 registrava alta de US$, valendo US$ 1428.
As informações são do Notícias Agrícolas.