A Lockton, corretora e consultoria independente de seguros, oficializou uma parceria com a seguradora MAPFRE e com a Cooxupé para visar a distribuição de seguro agrícola aos cooperados da cooperativa mineira.
Com isso, a Cooxupé tem a intenção de alcançar 18 mil cooperados, que terão acesso exclusivo a soluções estruturadas de seguros rurais – elaborados “sob medida” pelos especialistas em Gestão de Riscos Agrícolas da Lockton –, com a opção de proteção de seguros de Riscos Nomeados ou Multirrisco. A MAPFRE assume como operadora do projeto.
Segundo Carlos Augusto Rodrigues de Melo, presidente da cooperativa, a solução foi criada para levar mais apoio e tranquilidade às famílias cafeicultoras ainda na safra 2023/2024. “Além de aplacar riscos para as lavouras de café, uma vez que as intempéries climáticas são fatores de grande preocupação para todo produtor rural, estamos unidos para viabilizar as melhores condições do mercado e testamos diversas hipóteses até chegarmos a um modelo de cobertura que pudesse ser personalizado, conforme as peculiaridades de cada lavoura”, explicou.
De acordo com Catia Rucco Rivelles, superintendente de Agronegócios da MAPFRE, assim como aconteceu em outros países, o seguro rural no Brasil passa por um processo de amadurecimento e consolidação. “Essa expansão é reflexo dessa evolução. O produtor rural começa a enxergar o seguro como um investimento que reduz o risco fundamental na gestão do seu negócio, e não mais como um custo”, afirma.
Uma vez que as lavouras de café estão espalhadas por diferentes regiões, cada produtor cooperado receberá uma proposta de seguro com soluções desenhadas conforme os riscos inerentes à respectiva área do cafezal. “Não serão oferecidos produtos de prateleira, essas apólices serão diferentes de tudo o que existe no mercado agrícola, com consultoria antes, durante e depois da contratação”, garante Julia Guerra, diretora da especialidade de Agronegócios da Lockton.
Opções de proteção para safra
A produção de café para a safra 2023/2024 está estimada em 50,38 milhões de sacas, segundo o 3º Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Nos dois últimos ciclos, o clima adverso influenciou de maneira negativa a produtividade do café. O desempenho da planta foi impactado pela falta de chuvas em 2020, e, no ano passado, além de estiagem, foram registradas fortes geadas em importantes regiões produtoras.
“Cada vez mais sofremos com os impactos das mudanças climáticas globais. Diante dos eventos de seca prolongada e geada que acometeram as lavouras nas safras anteriores, é iminente a necessidade de proteção e implementação de gestão de riscos para o agricultor cooperado que quer preservar seus investimentos e garantir a estabilidade do seu negócio nas próximas safras”, ressalta Julia Guerra.
Para mais informações, os cooperados da Cooxupé devem entrar em contato pelos e-mails: kelvin@cooxupe.com.br, debora@cooxupe.com.br e vanessasantos@cooxupe.com.br.