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Paraná: mecanização da colheita pode trazer benefícios

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/06/2013

3 MIN DE LEITURA

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A mecanização da colheita do café já é uma realidade evidente em muitos cafezais do país. Os benefícios dessa atividade são diversos e cada vez mais pequenos produtores aderem a colheita mecanizada, diminuindo os custos com mão de obra e aumentando assim, a lucratividade. A mecanização mantém um padrão de colheita, que faz com que ela seja mais uniforme e evite prejuízos. Além disso, as máquinas permitem que o produtor consiga adequar o ritmo da colheita ao da pós-colheita, o que trás benefícios financeiros e reduz os desperdícios.

A média de produção de café do Estado é de 22 sacos de café beneficiados por ha. A expectativa com o café mecanizado é de 40 sacos de café por ha, o que traria uma rentabilidade excelente mantendo o produtor de café na atividade, levando em conta que 90% da área ocupada com cafeeiros no estado localiza-se em áreas com relevo propício à mecanização nas diversas fases da cultura.

De acordo com os últimos levantamentos realizados anualmente pela Emater e repassados pela CONAB, existem cerca de 2.200 ha entre Iracema do Oeste e Jesuítas, porém, atualmente, o preço do café desmotiva o produtor e a mecanização do café seria um diferencial para que a atividade aumente ou se mantenha como ressalta o Técnico Agrícola da Emater de Iracema do Oeste, Claudemir Luis Todescatt. “Dentro dessa perspectiva nós temos em uma das unidades demonstrativas no IAPAR, um comparativo do custo de produção de uma lavoura de café atualmente conduzida com operações manuais e o custo de uma lavoura de café mecanizada. Nisso percebe-se que as diferenças são bem grandes para os custos manuais e para a implementação da mecanização. Nós entendemos que devemos alavancar a mecanização, pois o café na pequena propriedade é extremamente viável quando comparada com as outras culturas, como o milho e o soja totalmente mecanizadas, mas com custo elevado.”Diz. Com isso, a rentabilidade por área se torna pequena, pois o agricultor faz um grande volume de recurso, mas quando ele tira o custo de produção direto e indireto, a receita final com o soja se tornaria pequena comparado a uma lavoura mecanizada de café.

Mão de obra

Dois pontos são cruciais se tratando do custo alto para a mão de obra para a retirada do café. Hoje existe a ausência de pessoas que tem interesse em trabalhar na colheita da café, a grande maioria dos jovens trabalha nos segmentos da industria e comércio, além disso, a rentabilidade da máquina é maior segundo o extensionista. “A máquina tem trabalho constante, enquanto o ser humano não consegue dar o mesmo rendimento, o que encarece o custo principalmente de colheita. Atualmente, o valor da saca colhida que se discute é em torno de R$15,00 por saco de 40kg colhido, para um preço de café de R$4,30 no momento. Comparado com o ano anterior, R$13,00 para um saco de 40kg sendo colhido mas um café de R$7,80, então esse ano, o custo para a colheita de café se torna extremamente alto.”Friza.

Incentivo

O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) realiza na próxima quinta-feira (6), das 9h às 17h, em sua sede em Londrina, um dia de campo sobre mecanização em lavouras adensadas de café. O evento é dirigido a cafeicultores, profissionais que atuam em extensão rural e aconselhamento técnico, estudantes de ciências agrárias e interessados na cadeia produtiva.

Através de um recurso disponibilizado pela FETAEP, 44 cafeicultores de Iracema do Oeste e Jesuítas estarão participando do evento. Dentre as principais informações buscadas no evento é a mecanização do café. “Temos uma expectativa muito grande para esse evento para que haja uma visão de um café produzido com redução de custo, proporcionando o aumento da produção por área com novos cultivares desenvolvidos pela IAPAR.”

Êxodo Rural

Dentro da cadeia do café há de se considerar que normalmente a grande maioria das áreas de café são exploradas por parceiros, meeiros ou ‘porcenteiros’ que com uma possível erradicação cafeeira aconteceria mais um grande êxodo rural. “A lavoura de café ainda necessita de um morador na sua área para ser conduzida, o que nós entendemos que se isso vier a acontecer com o desestímlo do produtor com os preços, pelo desestimulo do produtor com a falta da mão de obra para a colheita, nós teremos uma grande perda de população.” Conta Claudemir. 

A matéria é do Jornal Integração.

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