A Cooperativa Regional de Cafeicultores, em Guaxupé, analisa que 2018 será um ano mais otimista para a cafeicultura em geral. Uma safra de qualidade é esperada pela Cooxupé, afirmam o presidente Carlos Paulino e o vice-presidente Carlos Augusto Rodrigues de Melo.
O otimismo da Cooxupé vem da estabilidade financeira que os cooperados – instalados nas regiões do sul de Minas, cerrado mineiro e média mogiana do estado de São Paulo – estão apresentando. "O segmento café como um todo enfrentou problemas em 2017, mas nossos produtores estiveram mais preparados tecnicamente tanto pelas condições financeiras quanto pela sua segurança em relação à produção", diz Carlos Augusto.
"Nossa cooperativa está bem e estabilizada financeiramente, o que nos dá condições de oferecer suporte ao produtor para ele ganhar mais eficiência e elevar a produtividade, como é o caso das sobras (R$ 29,4 mi) que devolveremos aos nossos associados na próxima semana. Nosso cooperado está investindo na qualidade da lavoura e do café, o que certamente nos apresentará uma safra diferenciada", completa Carlos Paulino.
Para ambos, 2018 não será um ano de supersafra como algumas estimativas do mercado apontaram, mas será um ano de boa colheita. "Em nossa área de ação os frutos já estão nas árvores. Estamos aguardando o colhimento para apurar a qualidade, que acreditamos ser boa neste ano", acrescentam.
Carlos Augusto reforça a importância da gestão dentro e fora da propriedade rural. "Tendo uma administração planejada e estratégica é possível enfrentar as condições adversas que eventualmente possam vir. Uma gestão racional é muito importante e não pode ser ignorada pelo produtor", diz. Já em relação ao preço do café, Paulino afirma que os preços não condizem com a realidade dos custos de produção. "Apesar dos fundamentos serem positivos, acreditamos que somente uma variação climática atípica pode trazer uma reação", pontua Paulino.
A Cooxupé possui mais de 14 mil cooperados. A sede da cooperativa está instalada na cidade de Guaxupé/MG.