O site Notícias Agrícolas conversou com o presidente da Cooperativa dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), Carlos Paulino. Ele destacou a fase final da colheita e as chuvas nos últimos dias, que atrasaram um pouco o encerramento.
A Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) estima uma safra de 59 milhões de sacas de café para esse ano. Na avaliação de Paulino, o café que irá sobrar dessa safra servirá para suprir o próximo ano, que deve ser de safra baixa. Porém, maior parte desse crescimento se deve ao café conilon, já que o aumento do arábica foi baixo.
Paulino acredita que os compradores internacionais têm usado de vários argumentos para derrubar os preços na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group), ao mesmo tempo em que o Brasil vive uma situação de indefinição política.
Os preços vigentes na bolsa norte-americana são os menores em mais de 10 anos. Com isso, a situação é "difícil e preocupante para o produtor", como salienta o presidente. A perda foi maior do que a alta do dólar no Brasil, embora esta ajude a diminuir o impacto.
Quase 90% do café entregue para a Cooxupé até o momento é de boa qualidade. A meta de recebimento de 5 milhões e 600 mil sacas foi superada - o número chegou a 5 milhões e 700 mil, podendo chegar a 6 milhões.
Para a próxima safra algumas floradas já começam a abrir, mas são necessárias novas chuvas para que estas sejam fixadas.
As informações são do site Notícias Agrícolas.