Pandemia e safra brasileira pressionam preços do café nas Bolsas de Nova York e Londres

Esta segunda-feira (29), última de março, segue com quedas nos principais contratos do mercado futuro do café na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Por volta das 12h08 (horário de Brasília), maio/2021 tinha queda de 155 pontos, negociado por 129,90 cents/lbp; julho/2021 registrava baixa de 160 pontos, valendo 128,95 cents/lbp; setembro/2021 registrava desvalorização de 160 pontos, valendo 130,85 cents/lbp; e dezembro/2021 registrava queda de 165 pontos, negociado por 133,15 cents/lbp.

Em Londres, o canéfora (conilon) também opera com desvalorização. Maio/2021 tinha queda de US$ 21 por tonelada, valendo US$ 1378; julho/2021 registrava queda de US$ 17 por tonelada, valendo US$ 1399; setembro/2021 tinha baixa de US$ 12 por tonelada, negociado por US$ 1422; e novembro/2021 registrava baixa de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 1435.

Também por volta deste horário, o dólar registrava valorização de 1,03% e era negociado por R$ 5,80 na venda. O dólar em valorização tende a dar suporte de queda para os preços na bolsa.

Além do câmbio, o mercado segue acompanhando a liberação do canal Suez, onde passam quase todas as importações de canéfora da Europa. As informações mais recentes indicam que os trabalhos para liberar o canal seguem avançando.

O mercado observa os avanços da imunização da Covid-19 em importantes polos consumidores, como Estados Unidos e Reino Unido, com a perspectiva de uma demanda mais aquecida no segundo semestre. No momento, as cotações são pressionadas pelas novas restrições da pandemia e ao desenvolvimento da safra brasileira.

As informações são do Notícias Agrícolas.