Com a chegada do mês de junho, se inicia a colheita de café nas lavouras do Brasil, país que mais produz o grão no mundo. Segundo a Embrapa, somos responsáveis por mais de um terço da produção mundial. Em uma indústria tão grande como esta, existem desafios quanto à qualidade das safras e a preocupação com a segurança dos trabalhadores, funcionamento do maquinário e gestão da logística. Mas como controlar tantas variáveis em diferentes espaços ao mesmo tempo?
Para Eduardo Vargas, Business Development Manager da Graymatics, empresa de processamento cognitivo multimídia, é possível otimizar os processos envolvendo o plantio, a colheita e o preparo das safras para a produção e a exportação cafeeira.
“Utilizando câmeras que contam com sistemas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data Analytics, conseguimos fazer uma análise de vídeo em tempo real nas dependências da produção. Esta tecnologia ajuda a diminuir bastante o número de acidentes com máquinas, por exemplo, e traz dados valiosos para a indústria de processamento. O uso de drones equipados com câmeras programadas ajuda a identificar situações de invasão ou danos naturais na plantação”, explica.
A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) revelou que o consumo de café no país atingiu a marca de 21,3 milhões de sacas em 2022. Agora, a expectativa para a colheita 2023/2024 é de crescimento de 13% em comparação com a temporada anterior, de acordo com a Safras. Conforme pontua Eduardo Vargas, o momento é ideal para aderir a novos recursos tecnológicos.
“Aumentar as vendas e os ganhos é algo que empolga qualquer agricultor, mas ganhar mais também significa ter um volume maior de variáveis para controlar. Por isso, soluções como o Lab Vista, que monitora indústrias e fábricas, são ótimas para garantir a qualidade e a segurança em todas as etapas produtivas. Isso fortalece o agronegócio e proporciona uma vantagem competitiva tanto no mercado nacional quanto global”, finaliza.