A manhã desta terça-feira (06) começou com oscilações na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group) entre valores negativos e positivos para os vencimentos do café arábica. Por volta das 08h54 (horário de Brasília), as principais cotações registravam quedas entre 20 e 35 pontos.
Segundo informações do site IEG VU Agribusiness Intelligence, os futuros do café arábica atingiram as maiores baixas em um mês e meio com excesso de oferta e um real fraco. “Os futuros de café arábica atingiram o seu valor mais baixo em um mês e meio, com a moeda do Brasil enfraquecendo em relação ao dólar dos Estados Unidos e os investidores se concentraram no excesso de oferta mundial”, diz a analista Sandra Boga.
Nesta segunda-feira, a Federação Colombiana de Produtores de Café informou que a produção de café em julho na Colômbia, segundo maior produtor de arábica do mundo, saltou 25%, chegando a 1,3 milhão de sacas.
Por volta das 11h46, o movimento de perdas foi revertido e as principais cotações ficaram em 115 pontos. O contrato setembro/2019 tinha alta de 115 pontos, a 96,80 cents/lb. Para o contrato dezembro/2019, a valorização era de 115 pontos, a 100,30 cents/lb. Março/2020 acumulava ganho de 115 pontos, a 103,90 cents/lb. Maio/2020 tinha elevação de 115 pontos, a 106,20 cents/lb.
Segundo informações do site Business Recorder, o contrato do café para setembro em Nova York pode encerrar sua queda em torno de um apoio de US$ 0,94 por libra-peso, como sugerido por seu padrão de ondas e uma análise de projeção.
“A divergência de alta sugere um esgotamento da tendência de baixa apresentada nos últimos pregões. Com isso, um salto decente é devido para os contratos futuros na Bolsa de Nova York”, diz Wang Tao, analista de mercado para commodities.
As informações são do Notícias Agrícolas.