A quinta-feira (6) foi de valorização para os preços no mercado de café. Problemas na Colômbia, a menor oferta do Brasil e o câmbio deram suporte para mais um pregão de expressiva valorização. Os preços do café também tiveram suporte da perspectiva de aumento da demanda, já que um ritmo mais rápido de vacinação da Covid-19 permite que mais restaurantes e cafeterias reabram em todo o mundo.
A Organização Internacional do Café (OIC) reduziu na quinta-feira sua estimativa de produção global de café de 2020/2021, de 171,896 milhões de sacas para 169,633 milhões de sacas, e cortou o excedente global de café para 3,286 milhões de sacas, de uma previsão anterior de 5,258 milhões de sacas.
Depois de duas sessões com expressiva valorização, o mercado futuro de café arábica abriu o pregão desta sexta-feira (7) com baixas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O recuo nos preços já era esperado por analistas, mas afirmam que o cenário segue sendo de preços firmes tanto para o café arábica como para o canéfora.
Por volta das 9h10 (horário de Brasília), julho/2021 tinha queda de 205 pontos, negociado por 152,30 cents/lbp; setembro/2021 tinha baixa de 200 pontos, negociado por 154,20 cents/lbp; dezembro/2021 tinha desvalorização de 190 pontos, valendo 156,65 cents/lbp; e março/2022 tinha baixa de 190 pontos, valendo 156,65 cents/lbp.
Em Londres, o canéfora (conilon) também recua nesta sexta-feira. Julho/2021 tinha queda de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 1537; setembro/2021 tinha baixa de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 1558; novembro/2021 recuava US$ 8 por tonelada, valendo US$ 1577; e janeiro/2022 tinha desvalorização de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 1591.
O preço do café subiu nesta semana apoiado na oferta mais restrita do Brasil e problemas logísticos impactando os embarques da colheita. Além disso, a expectativa de uma demanda mais aquecida no segundo semestre e o câmbio também deram suporte de alta nas bolsas.
Mercado interno
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 1,78% em Guaxupé (MG), negociado por R$ 857; Patrocínio (MG) teve alta de 0,60%, negociado por R$ 840; Varginha (MG) teve valorização de 1,18%, valendo R$ 857; e Franca (SP) teve alta de 1,19%, valendo R$ 850. Em Poços de Caldas (MG) houve recuo de 0,61%, estabelecendo os preços por R$ 810,00. Araguarí (MG) manteve a estabilidade por R$ 830.
O tipo cereja descascado teve alta de 1,69% em Guaxupé (MG), valendo R$ 900; Patrocínio (MG) encerrou com alta de 0,58%, valendo R$ 870; Varginha (MG) teve valorização de 1,69%, negociado por R$ 900; e Poços de Caldas (MG) teve recuo de 0,58%, valendo R$ 855.
As informações são do Notícias Agrícolas.