Em relatório, a Organização Internacional do Café (OIC) estima um déficit de 1,357 milhão de sacas na safra internacional 2017/2018 de café. Isso ocorreu pois a OIC reduziu a estimativa de produção global para 158,56 milhões de sacas, 0,3% menos que no ciclo anterior.
De acordo com a OIC, a produção global de café arábica deve cair 6,6% no ano-safra internacional 2017/18, para 97,16 milhões de sacas. Já o robusta (inclui o conilon brasileiro) deve crescer 11,5%, para 61,40 milhões de sacas.
A colheita de café deve aumentar em todas as regiões produtoras do mundo, exceto na América do Sul, onde deve ser 8,2% menor, somando 70,57 milhões de sacas, diz o relatório. A produção na África deve subir 5,3%, para 17,63 milhões de sacas; Ásia & Oceania deve aumentar 7,9%, para 48,44 milhões de sacas e no México & América Central, o avanço deve ser de 7%, para 21,92 milhões de sacas.
A OIC informou ainda que seu indicador mensal de preços caiu 2,6%, para US$ 1,1044 por libra-peso em junho passado, após ter registrado leve alta no mês anterior. O valor de junho é a menor média mensal desde dezembro de 2013.
Todos os grupos de café registraram queda no mês de junho. O maior recuo ocorreu no valor médio dos naturais brasileiros, que declinaram 3,7% para US$ 1,1510. Os suaves colombianos e outros suaves caíram ambos 1,2%, para US$ 1,3855 e US$ 1,3403 por libra-peso. A média mensal para o robusta (inclui o conilon brasileiro) teve queda de 3%, para 86,07 centavos de dólar por libra-peso. Com isso, a arbitragem média em junho, com base nos contratos futuros de Nova York e Londres, subiu 0,3% para 42,79 centavos de dólar por libra-peso.
As informações são do jornal Valor Econômico.