Para a Organização Internacional do Café (OIC) em seu relatório sobre o mercado de café, o ranking dos dez maiores países produtores (safra 2017/2018) é o seguinte: Brasil, em primeiro lugar, com 51 milhões de sacas; Vietnã, em segundo, com 29,5 milhões de sacas; Colômbia, em terceiro, 14 milhões de sacas; Indonésia, na sequência, com 12 milhões; Honduras, em quinto, 8,35 milhões; seguido esse ranking, vem a Etiópia, com 7,65 milhões; Índia, em sétimo, 5,84 milhões; Uganda, 5,10 milhões; Peru, nono colocado, 4,30 milhões; e México, em décimo lugar, com quatro milhões de sacas de 60kg.
Em relação ao mês de abril deste ano, o relatório afirma que as exportações totalizaram 10,18 milhões de sacas e que aumentaram 7,1% em relação ao total exportado em abril de 2017. Houve, ainda, aumento nas exportações dos cafés robustas em torno de 14,1%, no mesmo período. Assim, as exportações do Brasil e da Colômbia aumentaram 4% e 3% respectivamente em abril de 2018, em comparação com abril de 2017. Já as exportações de café da Indonésia e Uganda, que estão entre os dez maiores produtores mundiais, tiveram redução de 23,4% e 9,3% na comparação do mês de abril.
O relatório indica que as exportações brasileiras no período analisado registraram queda de 5,7% em comparação ao ano anterior. A OIC acredita que o consumo interno crescente do Brasil pode estar influenciando na redução dos volumes exportados. No entanto, a Organização estima maior volume de exportação para a safra de 2018/2019, que ainda está em curso no Brasil em decorrência do ciclo produtivo de bienalidade positiva, fenômeno da cafeicultura que alterna produtividade menor em um ano com maior no ano seguinte.