A Organização Internacional do Café (OIC) destacou que, na comparação com junho (141,03 centavos), o indicador de preços do café subiu 7,9% em julho, para 152,24 centavos de dólar por libra-peso, marcando a nona alta consecutiva e atingindo o maior nível desde novembro de 2014. Comparado ao nível de outubro de 2020, de 99,05 centavos, a média de julho de 2021 representa uma elevação de 43,8%.
A OIC aponta que a alta em julho foi engatilhada por choques relacionados ao clima no Brasil, resultando em aumento nas preocupações em relação à atual e à futura disponibilidade de café de qualidade. As preocupações estão concentradas principalmente no Brasil, maior produtor mundial, onde severas geadas foram registradas no último dia 20 de julho.
A performance dos preços também foi guiada por melhores perspectivas para a demanda global de café, com indicações de que as restrições impostas para combater a pandemia estão sendo retiradas nos principais mercados consumidores ao mesmo tempo em que o desenvolvimento dos programas de vacinação permite um progressivo retorno das atividades econômicas a níveis mais normais.
No Brasil, as principais praças de comercialização do país encerram a quarta-feira (11) com leve valorização. O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,96% em Guaxupé (MG), negociado por R$ 1.052; Poços de Caldas (MG) teve alta de 0,47%, cotado a R$ 1.060; Varginha (MG) teve alta de 1,90%, valendo R$ 1.070; Campos Gerais (MG) teve alta de 0,48%, chegando a R$ 1.052; e Franca (SP) teve alta de 0,94%, com R$ 1.070.
O tipo cereja descascado teve alta de 0,91% em Guaxupé (MG), negociado por R$ 1.105; Poços de Caldas (MG) subiu 0,43%, valendo R$ 1.180; Varginha (MG) teve alta de 2,73%, cotado a R$ 1.130; e Campos Gerais (MG) teve valorização de 0,45%, negociado por R$ 1.112.
As informações são do Canal Rural e Notícias Agrícolas.