A Organização Internacional do Café (OIC) aponta que o indicador de preços caiu 0,4% de setembro para outubro, atingindo 97,35 centavos de dólar por libra-peso. De acordo com o relatório mensal da entidade, ele oscilou entre 93,63 centavos de dólar por libra-peso e 101,56 centavos de dólar por libra-peso. Nos dias 1, 3 e 31 de outubro, os preços ultrapassaram a marca de 100 centavos de dólar por libra-peso. "O mercado está atualmente bem abastecido, pois o Brasil concluiu a colheita de sua safra 2019/20, o que preenche a lacuna antes que a produção dos produtores de outubro a setembro chegue ao mercado", considerou a instituição em entrevista para a Agência Estado.
A OIC registrou que os preços para todos os indicadores do grupo, exceto os Suaves Colombianos, caíram em outubro. Neste caso, houve aumento de apenas 0,1%, para 132,09 centavos de dólar por libra-peso. Já Outros Suaves recuaram 1,5%, para 126,99 centavos de dólar por libra-peso. Como resultado, o diferencial entre os suaves da Colômbia e os outros suaves aumentou 69,4%, para 5,10 centavos de dólar por libra-peso. A última vez que o diferencial excedeu esse valor, conforme dados da Organização, foi em fevereiro de 2018, quando atingiu 5,22 centavos de dólar por libra-peso.
O preço no segmento de Naturais Brasileiros cedeu 0,6%, para 98,10 centavos de dólar por libra-peso, enquanto que o de robustas caiu para 68,63 centavos de dólar por libra-peso, 2,8% a menos do que em setembro.
A arbitragem entre os cafés arábica e canéfora, medida nos mercados futuros de Nova York e Londres, aumentou 3,7%, para 44,07 centavos de dólar por libra-peso em outubro. O mercado futuro de Nova York diminuiu 0,4%, para 102,41 centavos de dólar por libra-peso, enquanto o de Londres experimentou um declínio mais acentuado, de 3,3%, para 58,34 centavos de dólar por libra-peso. "A volatilidade do preço indicativo composto da OIC caiu apenas 0,1 ponto porcentual, para 6,2% nos últimos 30 dias", comparou a Organização.
As informações são da Agência Estado.