O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) passou a monitorar, em janeiro deste ano, o novo satélite meteorológico Goes-16, da agência americana National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA). A tecnologia permite a visualização em tempo real de diferentes intempéries no clima, desde tornados a atividade solar excessiva.
De acordo com o órgão, a nova tecnologia é especialmente útil ao produtor porque pode extrair informações de chuvas, granizos, raios, temperaturas continental e oceânica, umidade, evapotranspiração, focos de calor e desmatamento, entre outras. O satélite captura e transmite imagens em 16 bandas espectrais a cada 15 minutos, com resolução espacial que chega a 500 metros, o que possibilita a constante atualização do sistema.
As informações obtidas pelo novo satélite permitem tomadas de decisões baseadas nas observações e análises dos dados. Assim, o produtor poderia agir antecipadamente para aumentar ou evitar perdas na produção.
O equipamento está em órbita geoestacionária (ou seja, em torno da Terra), a 35,8 mil quilômetros da superfície do planeta. A previsão da NOAA é que ele possa monitorar o clima em todo hemisfério ocidental até 2036. Capaz de realizar escaneamentos terrestres cinco vezes mais rápido que sua versão anterior, o Goes-13, a nova tecnologia apresenta uma resolução espacial quatro vezes maior, em três bandas espectrais a mais que as dos satélites atuais.