A Nespresso anunciou um plano de investimento de longo prazo para reativar a indústria de café do Zimbábue e estimular a economia rural. Segundo Jean-Marc Duvoisin, CEO da marca, a aplicação no relançamento da cafeicultura está acontecendo em diferentes regiões do mundo onde as condições adversas afetaram a vida dos agricultores e sua capacidade de cultivar e nutrir as indústrias de café.
“O Zimbábue tem uma longa história de produção de belos cafés e temos o prazer de trabalhar com os agricultores por meio do nosso Programa de Qualidade Sustentável AAA, para ajudar a trazer este setor de volta à vida”, comentou.
A Nespresso, juntamente com a TechnoServe, organização internacional sem fins lucrativos, fornecerá treinamento e assistência técnica a 400 pequenos cafeicultores nos próximos cinco anos. O objetivo é aumentar a produção de café sustentável do país por meio de práticas agrícolas inteligentes em relação ao clima.
“Estamos honrados em fazer essa parceria com a Nespresso e os agricultores do Zimbábue, para ajudar a transformar um dos setores mais promissores do país”, disse William Warshauer, presidente e CEO da TechnoServe. “Em linha com a abordagem centrada no mercado da TechnoServe para reduzir a pobreza, sabemos que o melhoramento do café levará a melhores rendas, melhores vidas e melhores futuros para este povo trabalhador”, completou.
De acordo com a Nespresso, o setor cafeeiro do Zimbábue corre risco de desaparecer, resultado de um forte declínio na produção nos últimos 18 anos e uma série de choques econômicos que afetaram muitas indústrias agrícolas do país.
A marca, que já está trabalhando com os agricultores para a próxima safra, visando aumentar volumes, espera comprar mais de 95% dos grãos de alta qualidade dos pequenos produtores nesta temporada. Este café estará disponível para consumidores globais em 2019.
O relançamento da indústria cafeeira do Zimbábue faz parte do compromisso da Nespresso de investir nas comunidades cafeeiras para criar fontes sustentáveis de renda, preservar o meio ambiente e garantir a disponibilidade do café para as gerações futuras. Este investimento segue os mesmos esforços que a empresa fez para reativar a produção de café no Sudão do Sul e em antigas zonas de conflito da Colômbia.
As informações são do https://gcrmag.com / Tradução Juliana Santin