Da redação

Na última sexta-feira (04), a Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu no Sindicato dos Produtores Rurais (SPRI) em Itabela (BA) para identificar as demandas e prioridades dos cafeicultores, a fim de promover o desenvolvimento da produção e exportação do café, por meio de políticas públicas. Foi a primeira vez que o encontro aconteceu fora de Brasília. 


                                     Foto: Gui Gomes/Café Editora

O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. De acordo com o assessor técnico da CNA, Maciel Silva, o sul da Bahia tem características que favorecem a produção de conilon, por isso que, de 2008 a 2017 houve aumento de mais de 200% na produção de café. "A região extremo sul foi que a teve o maior aumento em todo o país", disse. 

• (+Café: custos de produção no Brasil sobem até 8,4% entre 2016 e 2017)

O produtor de café e representante da Bahia na Comissão Nacional do Café, Ricardo Covre, disse que é de fundamental importância ter notabilidade na CNA, por conseguir identificar as dificuldades dos agricultores e conseguir levar à Brasília e órgãos competentes, os seus anseios.  

• (+O café é um pilar do desenvolvimento rural, disse Bill Clinton)

Além de discutir os avanços na produção e embarcação do café do país, a reunião abordou, entre outros, assuntos como: a disponibilização dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), os resultados do Projeto Campo Futuro 2017, os encaminhamentos do Fórum Mundial dos Produtores de Café, as estratégias da política cafeeira para a safra 2017/2018 e os problemas enfrentados com a Broca-do-Café.