A Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha, Minasul, fechou o mês de maio com um total de 45 mil sacas negociadas na exportação e 90 mil no mercado futuro. As vendas correspondem a negócios a serem cumpridos nos próximos três anos, ou seja, o produtor ciente de seus custos, expectativa de colheita e sua margem de lucro, estão conseguindo travar preços de forma antecipada, para até três safras futuras.
Isso permite ao produtor elaborar um plano futuro, financiar uma nova máquina, comprar insumos ou mesmo pensar no investimento da lavoura.
Héberson Vilas Boas, Trader da Minasul, afirma que todo produtor tem a sua estimativa de colheita e custos para as próximas safras. A negociação no mercado futuro permite que ele adeque as suas perspectivas, com base em um valor de saca fixo, definido, ou seja, ele passa a fazer planos dentro de uma situação muito mais concreta e torna-se uma ferramenta de segurança para ele gerenciar a propriedade.
Segundo Héberson, os bons resultados foram possíveis em função de alguns fatores como o maior conhecimento que o produtor tem hoje dessa ferramenta, a segurança que a cooperativa oferece e, por último, ao bom momento do mercado que elevou os preços do café nos últimos dias. Essa somatória de pontos favoráveis fizeram as vendas no mercado futuro chegar ao patamar de 90 mil sacas em um mês. “São números históricos, nunca obtidos antes”, afirma.
Na exportação o volume também foi recorde. Foram contratadas mais de 45.000 sacas para diversos países para a safra 2018 e 2019.