O penúltimo dia de julho (30) iniciou com uma valorização de 200 pontos do café arábica na Bolsa de Nova York. Os contratos abriam o pregão mantendo as altas da última quarta-feira (29), que foram motivadas pelo aquecimento da demanda de café nos Estados Unidos. Além disso, a preocupação com a queda nas temperaturas no Sul de Minas também pode manter as altas em Nova York.
Por volta das 9h17 (horário de Brasília), setembro/2020 tinha alta de 200 pontos, valendo 113,65 cents/lbp; dezembro/2020 subia 205 pontos, negociado por 116,55 cents/lbp; março/2021 tinha valorização de 200 pontos, negociado por 118,35 cents/lbp; e maio/2021 subia 185 pontos, valendo 119,20 cents/lbp.
Na última sessão, o otimismo da demanda elevou os preços do café depois que o CEO da Starbucks, em teleconferência, afirmou que as vendas em lojas comparáveis da empresa nos EUA se tornaram positivas em julho.
Por outro lado, as incertezas com o consumo pós-pandemia ainda podem pressionar os preços para baixo no exterior. "A preocupação com a segunda onda de infecções por Covid é um fator negativo para os preços do café, uma vez que bloqueios adicionais manterão fechados os restaurantes e cafeterias, reduzindo o consumo", destacou o site internacional Barchart.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 1,83% em Guaxupé (MG), sendo negociado por R$ 557. Patrocínio (MG) registrou alta de 0,94%, valendo R$ 535. Varginha (MG) registrou valorização de 1,82%, negociado por R$ 560. Franca (SP) teve alta de 0,91%, negociado por R$ 555. Cafelândia (PR) registrou alta de 3,01%, negociado por R$ 451,80. Maringá (PR) apresentou valorização de 4,08%, com preços estabelecidos por R$ 510.
O tipo cereja descascado teve alta de 1,64% em Varginha (MG), valendo R$ 620. Patrocínio (MG) subiu 0,86%, negociado por R$ 585. Guaxupé (MG) manteve a estabilidade por R$ 605. Poços de Caldas (MG) seguiu o valor de R$ 650.
As informações são do Notícias Agrícolas.