O mercado futuro do café arábica abriu as negociações desta sexta-feira (28) ainda operando no negativo para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado segue pressionado pelo avanço da colheita da safra do Brasil, que já tem mais de 50% de área colhida. A previsão de tempo firme nos próximos dias mantém o viés de baixa nos preços.
Por volta das 09h02 (horário de Brasília), setembro/23 tinha queda de 100 pontos, valendo 160,45 cents/lbp; dezembro/23 tinha baixa de 95 pontos, cotado por 160,75 cents/lbp; março/24 tinha queda de 115 pontos, valendo 161,80 cents/lbp; e maio/24 tinha queda de 95 pontos, negociado por 163 cents/lbp.
Em Londres, o conilon tem ajustes técnicos, mas opera do lado positivo da tabela. Setembro/23 tinha alta de US$ 3 por tonelada, negociado por US$ 2676; novembro/23 tinha alta de US$ 6 por tonelada, cotado por US$ 2505; janeiro/24 tinha alta de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 2423; e março/24 tinha alta de US$ 1 por tonelada, cotado por US$ 2386.
Segundo Carlos Augusto Rodrigues de Melo, presidente da Cooxupé, no auge da safra 2023 o momento ainda é de muita incerteza e dificuldade para o produtor. Durante o 5º Fórum Café e Clima Cooxupé, promovido pela cooperativa na última quinta-feira (27), sem citar números, o presidente reconheceu que a produtividade das lavouras nas áreas de arábica teve uma queda brusca. "A produtividade no âmbito geral, nos últimos três anos, nós sentimos uma queda muito brusca. É necessário que tenhamos mais cuidado na gestão das propriedades, buscando inovação e tecnologia, que é o que está no nosso poder", afirmou Carlos Augusto.
As informações são do portal Notícias Agrícolas (por Virgínia Alves).