O Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea) informou que os negócios que envolvem o café voltaram a enfraquecer. Boa parte dos produtores de café arábica consultados afirma que estão concentrados nas entregas já programadas. Além disso, as recentes quedas externas pressionaram as cotações domésticas, reforçando a retração de vendedores do spot (à vista).
Na terça-feira (18), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica fechou a R$ 412,02/sc, apresentando um recuo de 2,3% em relação à semana anterior. Quanto ao robusta, apesar da queda das cotações externas, a maior demanda tem sustentado os preços no mercado doméstico. Além da procura das indústrias torrefadoras nacionais, agentes consultados pelo Cepea apontam que, com a moeda norte-americana mais valorizada, também cresceu a demanda para exportação de robusta.
O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 321,09/saca de 60 kg nessa terça-feira, uma elevação de 0,4% quando comparado a semana anterior. Quanto às exportações de café, após registrarem baixo desempenho na temporada 2017/2018, começam a dar sinais de recuperação. Em agosto, os envios brasileiros de café verde (considerando-se arábica e robusta) somaram 3,07 milhões de sacas, um forte avanço de 45,7% em relação ao mês anterior. Em relação a agosto/17, os embarques cresceram 33,4%. Foi o maior volume mensal exportado desde novembro/15.
As informações são do site Notícias Agrícolas.