O mercado futuro do café arábica, que abriu o dia com ajustes técnicos, voltou a operar com valorização mais expressiva para os principais contratos no pregão desta terça-feira (20), na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O café continua tendo suporte na preocupação com a oferta global do produto e estende os ganhos da última sessão, quando teve suporte na queda do dólar e nos estoques certificados, de novo com o menor volume dos últimos 23 anos.
Por volta das 12h30 (horário de Brasília), dezembro/22 tinha alta de 415 pontos, negociado por 225,25 cents/lbp; março/23 tinha alta de 375 pontos, cotado por 218,95 cents/lbp; maio/23 tinha alta de 350 pontos, valendo 218,95 cents/lbp; e julho/22 tinha alta de 325 pontos, negociado por 215,35 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo canéfora (conilon) também opera com valorização. Novembro/22 tinha alta de US$ 30 por tonelada, negociado por US$ 2232; janeiro/23 tinha valorização de US$ 29 por tonelada, negociado por US$ 2218; março/23 tinha alta de US$ 27 por tonelada, cotado por US$ 2188; e maio/23 tinha alta de US$ 26 por tonelada, negociado por US$ 2175.
Segundo dados da Companhia de Abastecimento (Conab) divulgados nesta terça-feira (20), no café arábica é esperada uma produção de 32,41 milhões de sacas, acréscimo de 3,1% em comparação com a safra anterior.
“O crescimento é limitado pela falta de chuvas na fase reprodutiva da cultura, ainda em 2021, e pelas geadas ocorridas em junho e julho do ano passado, principalmente nos estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais”, avalia a superintendente de Informações da Agropecuária da Companhia, Candice Romero Santos.
No caso do canéfora, a Conab projeta um novo recorde de produção, estimado em um volume próximo a 18 milhões de sacas beneficiadas, acréscimo de 10,3% em relação à safra anterior.
As informações são do portal Notícias Agrícolas.