O mercado futuro do café arábica segue operando com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O dia começou com quedas acima de 200 pontos.
Por volta das 12h24 (horário de Brasília), dezembro/20 tinha queda de 35 pontos, valendo 109,25 cents/lbp; março/21 registrava queda de 25 pontos, negociado por 111,80 cents/lbp; maio/21 tinha baixa de 30 pontos, valendo 113,40 cents/lbp; e julho/21 registrava queda de 40 pontos, valendo 114,70 cents/lbp.
A notícia das novas chuvas previstas nas áreas de produção de café no Brasil volta a pressionar os preços no exterior, apesar do longo período de estiagem registrado em 2020, que pode comprometer a safra 2021. De acordo com as previsões mais recentes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a tendência é de chuvas volumosas para Minas Gerais, o que deve levar certo alívio ao produtor de café.
Também por volta deste horário, o dólar registrava alta de 0,16% e era cotado por R$ 5,61 na venda. O dólar em valorização pode dar suporte para os preços na Bolsa. Em contrapartida, é positivo para exportação. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo.
Já o café tipo canéfora (conilon), que abriu o dia com baixas na Bolsa de Londres, passou a operar com valorização técnica para as principais referências. Novembro/20 tinha alta de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 1261; janeiro/21 registrava valorização de US$ 8 por tonelada, negociado por US$ 1283; março/21 subia US$ 8 por tonelada, negociado por US$ 1293; e maio/21 tinha valorização de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 1307.
As informações são do portal Notícias Agrícolas.