O mercado futuro do café arábica segue operando com desvalorização técnica para as principais referências na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Por volta das 13h48 (horário de Brasília), dezembro/20 tinha queda de 95 pontos, valendo 105,10 cents/lbp; março/21 registrava queda de 100 pontos, negociado por 107,95 cents/lbp; maio/21 tinha baixa de 85 pontos, valendo 109,65 cents/lbp; e julho/21 tinha queda de 75 pontos, valendo 111,10 cents/lbp.
"Os preços do café estão mais fracos nesta manhã, com o arábica em uma baixa de três meses no mercado futuro. O café arábica continua sob pressão devido à preocupação de que as novas medidas de restrição impostas em algumas das maiores cidades da Europa reduzirão o consumo e a demanda de café", voltou a destacar o site internacional Barchart em sua primeira análise do dia.
No Brasil, os produtores seguem aguardando chuvas mais regulares em Minas Gerais e Alta Mogiana. Especialistas já dão como certa as baixas para a safra 21, apesar de ainda não ser possível quantificar o tamanho do impacto. É importante ressaltar que o próximo ano é naturalmente de ciclo baixo para a produção brasileira.
Na Bolsa de Londres, o café tipo canéfora (conilon) também opera com desvalorização, perdendo parte dos ganhos da última sessão. Novembro/20 registrava baixa de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 1265; janeiro/21 tinha queda de US$ 16 por tonelada, negociado por US$ 1289; e março/21 operava com baixa de US$ 13 por tonelada, negociado por US$ 1298.
Durante o mês de outubro já choveu cinco vezes acima da média dos últimos cinco no Vietnã e, apesar de ter sido benéfico para produção do café tipo conilon, a partir de agora as chuvas intensas começam a preocupar o setor e o mercado já acompanha de perto as condições do clima no maior polo de produção de conilon do mundo.
As informações são do portal Notícias Agrícolas.