A manhã desta sexta-feira (9) foi de valorizações técnicas para os preços do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado acompanha a evolução das chuvas na principal região produtora do Brasil, que enfrenta o maior déficit hídrico dos últimos anos.
Por volta das 9h14 (horário de Brasília), dezembro/2020 tinha alta de 95 pontos, valendo 111,20 cents/lbp; março/2021 aumentou 105 pontos, negociado por 113,60 cents/lbp; maio/2021 tinha alta de 95 pontos, negociado por 115 cents/lbp; e julho/2021 abria com valorização de 110 pontos, valendo 115,15 cents/lbp.
De acordo com o analista Eduardo Carvalhaes, o mercado continua repercutindo a 2ª edição do Fórum Técnico Café e Clima, com a participação de especialistas e pesquisadores da Esalq/USP e da Universidade Federal de Lavras (Ufla), sobre os cenários e interferências das variações climáticas nas safras de café em 2020 e 2021. "A delicada situação dos cafezais brasileiros com a prolongada estiagem deste ano preocupa cafeicultores e o mercado como um todo", destaca o analista.
As últimas atualizações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam condições de chuvas para o extremo sul mineiro no final de semana. De acordo com o modelo, a tendência é precipitação entre 20 e 30 mm nos próximos dias. A formação do corredor de umidade em todo o Brasil Central também já aparece com mais evidência nos mapas, o que deve levar alívio ao produtor de café em todas as áreas de Minas Gerais, Alta Mogiana/SP e Espírito Santo.
No Brasil, o mercado físico manteve a estabilidade e não registrou variação nas principais praças produtoras do País. Os preços para o tipo 6 bebida dura bica corrida foram os seguintes: Guaxupé (MG), R$ 562; Poços de Caldas (MG), R$ 515; Patrocínio (MG), R$ 540; Araguarí (MG), R$ 550; Varginha (MG), R$ 550; e Franca (SP), R$ 550.
Tipo cereja descascado: Guaxupé (MG), R$ 605; Poços de Caldas (MG), R$ 565; Patrocínio (MG), R$ 590; e Varginha (MG), R$ 600.
As informações são do Notícias Agrícolas.