Com o intuito de promover a revitalização e expansão da cultura no estado, o governo do Mato Grosso lançou o Diagnóstico da Cadeia Agroindustrial do Café no Estado de Mato Grosso. O material é uma parceria entre a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, por meio da Unidade Descentralizada Embrapa Rondônia, e municípios com maior desempenho na atividade cafeeira.
O conteúdo apresenta as condições de produção e o nível de tecnologia aplicado pelos componentes da cadeia do café nas etapas de produção e comercialização. As informações também estarão à disposição de instituições públicas e privadas que lidam com ações de incentivo ao setor.
A amostragem foi realizada em 146 propriedades e 16 empresas comercializadoras, cerealistas e indústrias de torrefação, localizadas nos municípios de Alta Floresta, Aripuanã, Carlinda, Colniza, Cotriguaçu, Juína, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde, Tangará da Serra e Rondolândia.
Em Mato Grosso, a estimativa é de que a área total de café atinja 11,2 mil hectares, com 8,4 mil hectares em produção, e um volume final projetado em 118,8 mil sacas produzidas. Para o secretário de Agricultura Familiar, Silvano Amaral, o Programa MT Produtivo – Café é uma importante ferramenta conquistada pelo Governo do Estado e seus parceiros para a consolidação da cafeicultura local.
“O estado tem na assistência técnica a base do programa MT Produtivo, uma vez que dela depende todo o avanço tecnológico das lavouras, o que inclui o manejo apropriado de mudas altamente produtivas, a instalação de jardins clonais e a implantação das unidades demonstrativas, que irão funcionar como vitrines de boas práticas e incentivo aos demais produtores”, analisou Silvano, ao considerar a cafeicultura como uma atividade estratégica para a geração de renda e fortalecimento da economia.
Em Mato Grosso, apesar da ausência de uma produção técnica e do enfrentamento de uma série de variáveis que faz frente ao avanço dos agricultores familiares, a cafeicultura ainda desponta como uma significativa fonte de renda. Segundo o Diagnóstico, a produção familiar na região estudada está sustentada pela tríade café, pecuária de corte e leite.
“O diagnóstico traz diretrizes para a organização da cadeia do café em Mato Grosso e tem neste processo parceiros fundamentais como a Empaer, prefeituras municipais, consórcios intermunicipais, a Embrapa Rondônia (responsável por coordenar a elaboração do documento), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as organizações dos cafeicultores, agentes financeiros, terceiro setor e o ramo de comercialização do café. O estabelecimento de ações conjuntas entre os segmentos ligados à cafeicultura é de suma importância para a garantia de competitividade ao grão produzido no Estado. Temos que avançar na produção de cafés de qualidade e diferenciados, capazes de atender aos paladares mais exigentes, e de maior valor comercial”, pontuou o superintendente de Agricultura Familiar, George de Lima.
O Diagnóstico completo está disponível aqui.
As informações são da Ascom Seaf-MT (Por Naiara Martins e foto de Lucas Diego).