A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) atualizou o mapa das origens produtoras de café no País. A nova apresentação conta com 30 zonas do cinturão cafeeiro e traz como novidades a região do Caparaó, em processo de reconhecimento para Denominação de Origem (DO), a Indicação de Procedência do Oeste da Bahia e atualizações para as áreas de café robusta e conilon do Norte do Brasil.
“A atualização do cinturão cafeeiro do País é um passo extremamente importante em relação à promoção internacional dos cafés brasileiros. Além disso, desenvolvemos a geografia dos cafés do Brasil para que todo o mundo conheça a diversidade da nossa produção e, principalmente, valorize o café colhido em cada área”, comenta Vanusia Nogueira, diretora da BSCA.
Ela ressalta que o Brasil é um País com dimensões continentais, o que proporciona uma ampla diversidade de topografia e clima, e faz com que os cafés de cada região tenham características diferenciadas e únicas. "Além de mostrar que possuímos mais café em mais regiões, essa repaginação que fizemos destaca o desenvolvimento de novas origens e microrregiões cafeeiras no País, tanto para a variedade arábica, como Campo das Vertentes, em Minas Gerais, quanto para os cafés robusta e conilon, como as Matas de Rondônia, por exemplo", explica.
Sobre o mapa
Com a denominação “Origens de Café no Brasil”, o mapa apresenta as 30 áreas de produção no País, sendo sete em Minas Gerais, seis em São Paulo, três na Bahia, duas no Espírito Santo, no Paraná e em Rondônia e uma no Rio de Janeiro, Ceará, Goiás, Pernambuco, Distrito Federal, Acre, Mato Grosso e na divisa entre Espírito Santo e Minas (Caparaó). Entre elas, estão incluídas a Denominação de Origem do Cerrado Mineiro e as Indicações de Procedência da Mantiqueira de Minas, Alta Mogiana, Região de Pinhal, Oeste da Bahia e do Norte Pioneiro do Paraná.