A última semana de maio encerrou negativamente com os contratos futuros do café, pressionados pelo clima favorável ao desenvolvimento da colheita no Brasil, pelo posicionamento comprado dos fundos de investimentos e pela ausência de fundamentos positivos.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento julho/2020 fechou a quinta-feira (28) a US$ 0,9910 por libra-peso, com perdas de 450 pontos na semana e queda mensal acumulada de 6,8%. Na ICE Europe, o vencimento julho/2020 do canéfora caiu US$ 30 na semana e 1,4% no mês, negociado a US$ 1.177 por tonelada.
Até a quarta-feira (27), o dólar comercial registrou seis baixas consecutivas, puxado pelo ambiente externo melhor devido às reaberturas das economias e, no Brasil, em função da amenização de discussões sobre o impeachment do presidente e de a Petrobrás ter feito captação de US$ 3,2 bilhões, com forte demanda.
No mercado físico, as cotações foram pressionadas pelo desempenho externo e recuaram. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os produtores seguem concentrados na colheita, mas já há registro de entrada de alguns lotes da nova safra. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e canéfora se situaram em R$ 535,77/saca e R$ 345,85/saca, com desvalorizações de 5,8% e 3%, respectivamente.
As informações são do CNC.