O mês de junho encerrou com desvalorização de 0,6% (135 pontos) no vencimento setembro/2022, no mercado futuro do café arábica, na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
O primeiro semestre foi de valorização, com alta de cerca de 2,5% (560 pontos). Ontem (30), a cotação fechou em 230,10, uma alta semanal de 685 pontos, no vencimento set/2022. O canéfora (robusta), na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), fechou a quinta-feira (30) em queda semanal de US$ 11,00, a US$ 2033,00 por tonelada.
O dólar à vista subiu ontem. A moeda fechou cotada a R$ 5,2348, representando 0,80% de alta. Entretanto, na semana houve desvalorização de 0,34%. Apesar da queda, o mês de junho se encerra com um aumento de 10,15%, que marca o maior avanço mensal desde março de 2020.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações domésticas do café arábica e robusta seguiram caminhos de alta nesta quinta-feira. Segundo os pesquisadores, o mercado interno acompanhou o internacional, sendo impulsionado a subir. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.361,20 por saca e R$ 709,24 por saca, com variação semanal positiva de 0,71% e 1,57%, respectivamente.
A Somar Meteorologia informa que o tempo seco e ensolarado, importante para a colheita do café, deve permanecer até o fim da primeira semana de julho nas áreas cafeeiras. No entanto, especialistas alertam para uma nova frente fria chegando ao Centro-Sul brasileiro na segunda quinzena deste mês.
As informaçõe são do CNC.