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Japão descobre a qualidade do café centro-americano

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/05/2016

1 MIN DE LEITURA

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 Em uma rua da cosmopolita Tóquio, no Japão, foi aberta uma loja que concentra café centro-americano: a Maruyana Coffee. O gerente do local, Yoshinobu Nakayama, solta elogios aos grãos. “O café centro-americano gera satisfação por seu bom corpo e sabor. É ácido e doce, é um café bem balanceado”.

Em Maruyama Coffee, uma espécie de laboratório serve cafés finos, distribuídos nas estantes em embalagens do grão da Costa Rica, Honduras, El Salvador, Guatemala e Nicarágua. Para o produto de cada país, Nakayama destaca características específicas, como o sabor ou a textura.

O Maruyama Coffee é uma marca conhecida pelos produtores centro-americanos. Um de seus principais representantes, Kentaro Maruyama, passa quase metade do ano viajando pelo mundo em busca de café e a América Central é uma região que sempre está em seu itinerário.

No Japão, o consumo per capita de café é de 3,4 quilos, segundo a Organização Internacional de Café (OIC).

Nakayama explica que descobriram o café centro-americano em 2002, quando um alto representante viajou ao Brasil, em busca do grão e começou a comprar a muitos bons preços. Foi assim que o nome do Maruyama Coffee começou a ser conhecido em toda a América e os produtores começaram a contatá-lo, incluindo os centro-americanos.

“Esse café (centro-americano) se adapta ao gosto dos japoneses”, disse Nakayama.

O Maruyama Coffee compra o café de duas formas: compra direta e mediante leilões. E é nos leilões eletrônicos que tem ficado famoso, por pagar os preços mais altos. Em junho de 2015, por exemplo, o Maruyama Coffee pagou US$ 4.210 por um quintal de café (saca de 46 quilos) em um leilão internacional do concurso Xícara de Excelência da Costa Rica.

Com 25 anos de presença no negócio, o Maruyama Coffee importa café cru para armazenar. No Japão, os especialistas dessa companhia ganharam cinco vezes a competição anual nacional de baristas e em 2014 triunfaram em um campeonato internacional com um café costarriquenho.

As informações são do https://www.elnuevodiario.com.ni / Tradução por Juliana Santin

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RAFAEL RIBEIRO DO VALLE

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 05/01/2017

Vamos agregar valor ao nosso café, buscando os nichos adequados. Excelente artigo publicado pelo Café Point, em 2006, que nos mostra exemplo exitoso desta estratégia.

Parabéns!

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