A Organização Internacional do Café (OIC) informou em seu relatório mensal que o indicador de preços recuou 2,9% em julho, para uma média de 107,20 centavos de dólar por libra-peso. Segundo a entidade, trata-se da menor média mensal desde 2007, quando o indicador composto mensal atingiu 106,20 centavos de dólar por libra-peso. "Julho marca mais um mês de preços baixos contínuos", registrou a instituição.
Segundo a Agência Estado, o indicador se movimentou durante o mês dentro de um intervalo de 104,98 centavos de dólar por libra-peso e de 109,46 centavos de dólar por libra-peso. A queda para a parte de baixo da diferença ocorreu em 18 de julho e marcou o primeiro declínio inferior a 105 centavos de dólar por libra-peso desde 2 de janeiro de 2014. "Mesmo com a demanda crescente, amplas ofertas no ciclo 2017/18 e boas perspectivas para uma safra maior no ano cafeeiro 2018/19 estão pesando fortemente nos preços do café", explicou a entidade.
A OIC comentou que após um ligeiro aumento em maio, os preços de todos os indicadores do grupo caíram pelo segundo mês consecutivo em julho, com destaque para os cafés Naturais Brasileiros, que declinaram 4%, para 110,54 centavos de dólar por libra-peso. "Os preços do café caíram consistentemente ao longo do ano cafeeiro de 2017/18, com quedas registradas em sete dos últimos dez meses", salientou a instituição.
No caso dos grãos Suaves Colombianos, o declínio foi de 3,3%, para 133,92 centavos de dólar por libra-peso. O preço dos Suaves diminuiu 2,6%, para 130,60 centavos de dólar por libra-peso, o que estreitou o diferencial entre Suaves e Outros Suaves em 26,5%, para 3,32 centavos de dólar por libra-peso. O preço médio mensal do Robusta caiu 1,9%, para 84,42 centavos de dólar por libra-peso.
As informações são da Agência Estado.