Produtores de café sempre possuem o desafio de combater as pragas e doenças que ameaçam a produtividade da lavoura, como o bicho mineiro, a ferrugem-do-cafeeiro e a cigarra-do-cafeeiro.
Uma das principais pragas, o bicho mineiro, pode dar prejuízos em mais de 70% da plantação, dependendo da intensidade da infestação e da desfolha provocada. O bicho mineiro é uma pequena mariposa de cor branco-prateada que se instala nas folhas dos cafeeiros e ataca, principalmente, regiões quentes, como Cerrado, norte de Minas Gerais e Bahia. A praga provoca redução da área fotossintética por meio de abertura de minas, levando a queda das folhas e afetando diretamente na produtividade da lavoura.
Outro inseto que afeta a produção de café é a cigarra, que torna a plantação inviável, pois o aumento de sua população ocasiona em drástica diminuição da capacidade produtiva. Esta praga faz com que as plantas percam as folhas, flores e frutos precocemente. Quando os ataques são mais agressivos, a extremidade dos ramos pode secar e levar até a morte da planta.
Além do bicho mineiro e da cigarra, outra preocupação no cafezal é a ferrugem, doença extremamente danosa que ocasiona, inicialmente, manchas foliares que, posteriormente, tornam-se necroses, resultando também na queda precoce das folhas. A ferrugem reduz significativamente a produção da lavoura, tanto no ano de sua ocorrência, devido à desfolha drástica, quanto nas próximas safras.
Saber como realizar o controle correto dessas pragas e doenças é fundamental para preservar a produtividade no campo. "Para combater o bicho mineiro, por exemplo, indicamos aplicar inseticidas foliares quando a porcentagem de folhas atacadas nos terços médios e superiores dos cafeeiros estiverem entre 5% e 10%, em épocas chuvosas e regiões de baixa ocorrência, e de 3% a 5% em épocas secas e regiões mais castigadas pela praga", explica Marcos Vilhena, Gerente de Produtos Inseticidas da IHARA.
Marcos reforça que para a aplicação de inseticidas de ação sistêmica via solo, a recomendação é utilizá-lo preventivamente para evitar o ataque desses detratores. A aplicação deve ser feita no início do período de chuvas, uma vez que os inseticidas necessitam da umidade para que as raízes das plantas os absorvam, resultando em um controle preventivo mais efetivo.
Outro ponto importante é o agricultor estar atento aos lançamentos de soluções que controlam de forma eficiente esses inimigos da cultura do café. Tendo em vista esses problemas na produção cafeeira, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, pode auxiliar na busca de produtos para esses problemas no cafezal. Para saber mais clique aqui.
As informações são da IHARA.