O Instituto do Café da Costa Rica (Icafé) e a Starbucks investigarão novos genótipos de café de alta qualidade com resistência a doenças e adaptação às mudanças climáticas. Com a pesquisa pretende-se determinar, em cinco genótipos, a produção e a produtividade do café durante quatro anos, bem como as características de grãos, granulométricas, organolépticas e resistência à ferrugem, antracnose e Ojo de Gallo.
O acordo foi assinado por Xinia Chaves, diretora executiva do Icafé, e pelo diretor global de agronomia da Starbucks Coffee Agronomy, Carlos Mario Rodríguez. Através disso, ficam definidos os compromissos de ambas as instituições cujo objetivo comum é a busca de uma produção cafeeira competitiva para melhorar as condições socioeconômicas dos produtores de café.
"Esse convênio reúne dois grandes centros de pesquisa, justamente neste momento que se requer variedades adaptáveis e de maior resistência às mudanças climáticas, o que favorece o objetivo principal de ambas as instituições, a busca de melhores condições para o produtor de café", disse Chaves.
“A Starbucks acredita fortemente na cooperação e no trabalho conjunto. O Icafé representa o setor cafeeiro nacional. O objetivo comum é melhorar as condições socioeconômicas dos cafeicultores em todo o país”, explica Rodríguez.
A missão da Icafé é facilitar, promover e regular a atividade cafeeira na Costa Rica, com o objetivo de alcançar a sustentabilidade e a competitividade da produção cafeeira em busca do bem-estar socioeconômico de seus participantes.
A Starbucks possui uma Fazenda de Pesquisa Agronômica no país costa-riquenho, onde aplica conceitos de boas práticas para uma safra mais rentável e realiza pesquisa a seleção de novos genótipos de café de alta qualidade com resistência a doenças. A empresa é uma das maiores compradoras de café de qualidade na Costa Rica.
As informações são do CRHoy.com / Tradução Juliana Santin