O levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do mês de agosto destaca que a produção brasileira de café em 2021/2022, já na reta final da colheita, está estimada em 48,9 milhões de sacas de 60 kg, um declínio de 0,3% em relação ao mês passado.
Comparado com a safra 2020/2021, que foi recorde, a queda é de 21,2%. Em 2021, as lavouras de arábica atravessam o período bianual de baixa produtividade, problema que foi acentuado com a seca.
A produção de café arábica foi estimada em 33,6 milhões de sacas de 60 kg, decréscimo de 0,4% em relação ao mês anterior, e declínio de 29,6% na comparação com 2020.
A cooperativa Cooxupé divulgou dados sobre o andamento da colheita na sua região, cujo foco é o arábica. De acordo com as informações, os trabalhos atingiram 94,19% da área colhida até 3 de setembro, mantendo um leve atraso ante o mesmo período do ano passado. Na mesma época de 2020, os cooperados já haviam colhido 94,78% da área, enquanto que na última safra de baixa (2019) a colheita havia atingido 98,69% até o início de setembro.
Já para o café canéfora, a estimativa de produção do IBGE foi de 15,3 milhões de sacas de 60 kg, com crescimento de 6,3% em relação a 2020.
As informações são da IstoÉ Dinheiro.