ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

IBGE estima queda de 11,4% na produção capixaba de canéfora em 2020

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 09/01/2020

2 MIN DE LEITURA

0
0

A safra de café canéfora deste ano no Espírito Santo deve ser menor que a de 2019. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa é de que a produção dos grãos capixabas seja 11,4% inferior que a do ano passado. O excesso de calor, a falta de chuva, a descapitalização dos produtores e o preço baixo influenciaram na redução da expectativa da colheita.

De acordo com o coordenador de café do Incaper, Abraão Carlos Verdin Filho, uma série de fatores levou a queda na produção projetada para este ano. “Tivemos três anos, entre 2015 e 2017, de seca extrema e com produção em queda. Isso trouxe muitos prejuízos para as lavouras capixabas. Os produtores ficaram descapitalizados e com dívidas. Tudo isso levou o agricultor a não fazer grandes investimentos no plantio, como compra de adubo”, disse.

O estado é o principal produtor da variedade no País, sendo responsável por 66% dos grãos. A expectativa para este ano é de que os produtores do Espírito Santo colham 564,5 mil toneladas das 852 mil toneladas de todo o Brasil.

Segundo Verdin, a safra 2019 foi relativamente boa, porém, em janeiro, ocorreu uma seca extrema. “As plantas se desenvolvem e crescem entre os meses de outubro a janeiro, o que não aconteceu devido à falta de água. Além disso, ocorreu uma elevação nas temperaturas, o que resultou, em alguns casos, na torra dos grãos no pé”, conta.

O especialista conta que logo após esse período ocorre a florada entre julho e setembro, mas, neste momento, ocorreu um vento fortíssimo no norte do estado, principal área de plantio do canéfora, que derrubou muitas flores. “Cerca de 30 a 40 dias depois, quando os grãos estavam crescendo, veio outra ventania forte e derrubou parte dos frutos, o que resultou em mais perdas”, lembra.

Verdin explica que a região vive um surto relativamente médio em relação à broca-do-café. A temperatura alta e a umidade relativa elevada favorecem a proliferação da infestação. A praga faz com que o grão perca valor de venda, além de afetar a qualidade da bebida.

Nos últimos dois anos, a cafeicultura vem enfrentando uma crise de preços, o que fez muitos produtores deixarem de investir nas lavouras. “Em muitos casos o valor de produção é maior que o de venda. O dólar disparou e com ele o preço dos insumos usados nas plantas. Tudo isso vem causando problema para os produtores”, conta o especialista.

As informações são do Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures