Na última quarta-feira (8), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou uma estimativa de 59 milhões de sacas de 60 kg para a safra 2020/2021, aumento de 3,1% em relação à previsão do mês anterior.
Se confirmado, volume projetado para safra deverá representar um crescimento de 18,2% na comparação com a temporada passada. Além das condições favoráveis para a colheita, que deverão resultar também em uma safra de qualidade, a temporada atual é a de alta no ciclo bianual do arábica, que alterna anos de maiores e menores produtividades.
A safra de café arábica foi estimada em 44,5 milhões de sacas, aumento de 4,8% em relação ao mês anterior e 28,9% frente ao ano passado. Minas Gerais, principal produtor brasileiro de café e também da variedade arábica, deve responder por 72,3% da produção desses grãos, com 32,2 milhões de sacas, alta de 30,2% na comparação anual.
Para o canéfora, o IBGE estimou uma safra de 14,5 milhões de sacas, declínios de 1,9% em relação ao mês anterior e de 5,8% ante o ano anterior. “A produção capixaba, que representa 65,8% do total nacional (de conilon), encontra-se 4,2% menor em decorrência do declínio de 4,3% no rendimento médio”, aponta o IBGE. Em relação ao ano anterior, houve declínio de 10,3%.
As informações são da Reuters.